Memórias Póstumas do Fim

O que há no fim se não o vazio?

Acredite em mim melhor viver!

Não vai querer esta sem o vento frio

Com terra e mais terra por cima de você...



Não digo isso para assustar

Digo por experiência própria

A linha quebrou antes de acabar

E eu? (bobo) esperando a glória



Ressurreição Reencarnação, Vida Eterna?

Tudo papo pra boi dormir

Pensar em alguém que nos governa

Você verá quando partir



O que há do vazio se não o fim?

Não deixe a vida esfriar

Uma coisa que a morte ensinou a mim

É que não vale a pena tentar



O corpo é frio, mas o colo da morte esquenta.

Dúvidas pairam sobre minha cabeça

E cada vez mais esta indagação aumenta

E faz com que eu não esqueça



Talvez só tenhamos o fim que acreditamos existir

Eu não acreditava ter um fim

O inimaginável poder do nosso cérebro pode fluir

Nem a morte, nem a vida têm cheiro de jasmim.



Miserável desgraça essa minha

E de outros tantos que tiveram a mesma “sorte”

Por mais longe que o nosso corpo inútil caminha

No FIM sempre existirá: o Início, o Meio e a MORTE...

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Uma pessoa a qual eu não conheço, e não tenho a minima ideia de quem seje me mandou esse poema via e-mail, achei completamente estranho o pedido de um desconhecido que postasse algo seu em meu blog. Mas após ler o poema percebi que ele tinha um incrivel talento, meio macabro devo admitir, mas é um talento incrivel!!!
Esse poema anônimo e completamente brilhante, foi mandado à mim por uma pessoa que se denomida:Rambunctious Ghost

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